“Nunca tive tanto medo”, diz jovem que descobriu câncer aos 25 anos

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Embora o desenvolvimento de um câncer esteja associado ao envelhecimento, a doença não é exclusiva de pessoas mais velhas.

A cabeleireira Ludmilla Matias, de Maceió, Alagoas, descobriu um tumor na mama direita aos 25 anos e precisou se afastar do trabalho para tratá-lo.

Para ela, foi um choque ter um câncer sendo ainda muito jovem, ainda mais por ela não preencher nenhum dos fatores de risco associados ao câncer. Ludmilla não tinha histórico familiar para a doença, não fumava e nem bebia, e havia amamentado a filha por quase dois anos.

“Quando recebi o diagnóstico, estava no trabalho e vi a palavra ‘carcinoma invasivo’. Nunca senti tanto medo, pois sempre associei o câncer à morte”, relata Ludmilla.

Ela conta que percebeu um nódulo na mama pela primeira vez em fevereiro de 2022, mas o exame de ultrassom não detectou nada e o caroço sumiu. Em agosto daquele mesmo ano, porém, voltou a sentir o incômodo no lado direito e o exame de imagem, desta vez, apontou a presença do tumor na região.

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“Aquela altura o nódulo já estava bem grande e a mastologista afirmou que o formato do meu mamilo estava diferente, como se estivesse invertido. Logo, ela me encaminhou os exames para realizar a mastectomia completa da mama e impedir que o tumor evoluísse. Foi difícil aceitar que precisaria remover todo o seio, perder parte do meu corpo mexeu muito comigo”, afirma a cabeleireira.

Câncer em mulheres jovens

Segundo o oncologista Ricardo Caponero, diretor científico da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), é difícil apontar a causa de qualquer câncer, mas em pessoas jovens como Ludmilla ele pode estar associado a fatores como:

  • Mutações genéticas;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Hábitos alimentares inadequados.

“Cerca de 7% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm 40 anos ou menos, o que representa aproximadamente 5.040 casos anuais. O número escancara a importância das mulheres reconhecerem os sinais de alerta da doença, como nódulos, endurecimentos, retração do mamilo, secreção mamilar ou presença de linfonodos na região axilar”, afirma Caponero.

Nada se faz sozinha

Após a cirurgia, Ludmilla realizou a quimioterapia e finalizou o tratamento em agosto de 2023. Ela aguarda agora a liberação para realizar fisioterapia e, em seguida, retomar suas atividades. Ela faz questão de contar sua história para conscientizar outras mulheres sobre o câncer de mama.

“Desde o diagnóstico até o último dia de quimio, nada foi fácil, mas tive ajuda. Sei que nada se faz sozinha, tive suporte da minha família. Gostaria muito que as mulheres se cuidassem, assim como acesso mais fácil a exames”, conta a cabeleireira.

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