Caso Tio Paulo: Defesa de Sobrinha Entra com Pedido de Habeas Corpus
por: poliane ketlen
A defesa de Erika Nunes, sobrinha de Paulo Roberto Braga, conhecido como "Tio Paulo", entrou com um novo pedido de habeas corpus na justiça do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo repórter Rodrigo Viga. Erika está presa há cerca de 10 dias, acusada de tentar enganar funcionários de uma agência bancária para sacar R$ 17.000 em nome de seu tio, que supostamente já estava sem vida no momento da tentativa.
Os advogados de Erika alegam que ela sempre levou uma vida correta e é mãe de seis filhos, incluindo uma filha menor de idade que necessita de cuidados especiais. A defesa já havia solicitado anteriormente a revisão da prisão preventiva da acusada. O caso ganhou ampla repercussão nacional e internacional, com imagens de Erika tentando conversar com o tio inerte em uma cadeira de rodas dentro da agência bancária circulando por todo o Brasil e pelo mundo.
Funcionários do banco desconfiaram da situação e começaram a filmar Erika e seu tio. As imagens mostraram Erika tentando interagir com Paulo, que não apresentava qualquer tipo de reação. A tentativa de sacar o dinheiro em nome de Paulo Roberto Braga foi frustrada pelos funcionários do banco, que acionaram as autoridades.
Além da agência bancária, Erika também tentou obter um empréstimo e abrir uma conta em uma financeira, alegando que seu tio não estava em condições de assinar papéis e documentos. Ela continua presa preventivamente no sistema carcerário do Rio de Janeiro.
Recentemente, surgiram boatos de que Erika teria sido agredida na prisão, mas a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro negou essas alegações, apresentando um termo de declaração feito junto a Erika dentro da prisão, comprovando que ela não sofreu agressões.
O pedido de habeas corpus é mais uma tentativa da defesa de Erika Nunes para reverter a situação e obter sua liberdade, argumentando que ela não representa perigo à sociedade e possui uma vida dedicada aos cuidados de sua família. A justiça do Rio de Janeiro ainda não se manifestou sobre o novo pedido.
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