Garis têm horário de trabalho alterado e recebem kit de proteção durante período de seca

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No momento em que o Brasil vive a seca mais severa da história e Brasília registra baixos índices de umidade do ar, o Governo do Distrito Federal (GDF) alterou o horário de trabalho dos mais de 4.500 funcionários do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) que trabalham nas 35 regiões administrativas da capital.

Desde agosto, os garis, que garantem a manutenção da saúde pública e da qualidade de vida nas cidades, passaram a entrar e sair do expediente uma hora mais cedo, cumprindo o horário das 6h às 14h20. Semanalmente, os profissionais de limpeza também recebem protetor solar com ação repelente, protetor labial, soro fisiológico, além de garrafinha de água, toalha de pano e óculos de proteção. Para auxiliar na proteção contra as altas temperaturas, eles ainda receberam uniformes de manga longa, bonés com touca árabe e orientações sobre como se proteger.

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“Esse esquema de proteção e de carga horária vai seguir até que se inicie o período de chuvas e a temperatura fique mais amena. O SLU já tem um protocolo de medidas de proteção para esses períodos de calor extremo. Então é algo que o SLU se antecipa para beneficiar e cuidar dos trabalhadores. Eles cuidam das cidades e é preciso cuidar deles também”, ressalta Everaldo Araújo, subdiretor de Gestão e Limpeza Urbana do SLU.

As mudanças fizeram diferença no dia a dia de Ilza Santos da Silva, 36, e Manoel José Duarte, 54, funcionários do SLU, que fazem as limpezas das cidades há 11 e três anos, respectivamente. Agora, além da vassoura e do carrinho de lixo, eles também ganharam novos itens de trabalho – tão essenciais quanto todo o equipamento de limpeza neste período de seca.

Semanalmente, os profissionais de limpeza também recebem protetor solar com ação repelente, protetor labial, soro fisiológico, além de garrafinha de água, toalha de pano e óculos de proteção | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

“Na época de seca a gente se cansa mais; tem mais dificuldade de respirar. Então a gente usa o soro fisiológico para hidratar as regiões das vias respiratórias, temos garrafinhas para beber água, protetor solar e labial para a pele não ficar ressecada. A gente faz esse trabalho de limpeza das cidades com muito orgulho. Nesse trabalho é essencial ter esse cuidado. E a gente se sente cuidado”, relata Ilza.

Já Manoel diz que a mudança no horário tem feito com que ele se sinta mais produtivo no trabalho e fora dele. “Cumprir esse horário faz com que eu me sinta mais disposto, com mais ânimo dentro e fora do trabalho, com vontade de fazer mais coisas relacionadas à minha vida pessoal, como ir na academia, correr, etc. Tem sido muito bom”, pontua.

Ilza Santos da Silva: “Na época de seca a gente se cansa mais; tem mais dificuldade de respirar. Então a gente usa o soro fisiológico para hidratar as regiões das vias respiratórias, temos garrafinhas para beber água, protetor solar e labial para a pele não ficar ressecada. A gente faz esse trabalho de limpeza das cidades com muito orgulho. Nesse trabalho é essencial ter esse cuidado. E a gente se sente cuidado”

Seca histórica

O Distrito Federal enfrenta a pior seca dos últimos anos. Na última semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho por conta da baixa umidade do ar, que chegou a ficar abaixo de 12%. O ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 60%.

Brasília está há mais de 130 dias sem chuvas. Ainda não se tem previsão de quando a estiagem vai acabar. A expectativa é de chuva entre a segunda quinzena de setembro e o início de outubro, mas os registros tendem a ser mais isolados. Chuvas mais fortes são esperadas por meteorologistas apenas em outubro.

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